Fundada por Dr. Ruy Penalva em 03/08/1983 a Clínica Nephron tinha como objetivo atendimento de consultório e consultoria em Nefrologia. Anos depois, Dr. Ruy Penalva achou que deveria entrar no mercado de diálise e para isso chamou mais cinco sócios e montou a primeira unidade de hemodiálise da Nephron, nos Barris. A partir daí foi se ampliando a unidade dos Barris, foi criada a filial de Itapuã e posteriormente a filial de Vitória da Conquista. Hoje somos o grupo mais tradicional de Nefrologia e Diálise da Bahia e quiçá do norte-nordeste, oriundo da antiga Clínica São Lucas e do Hospital Português.

Fomos nós da Clínica Nephron que fizemos o primeiro transplante renal do Nordeste, no Hospital Português, onde até hoje se encontra uma placa em nossa homenagem. Também foi um médico da Nephron, o Dr. Ruy Penalva, quem primeiro mostrou que a doença óssea prevalente no Nordeste era osteomalacia por alumínio.

Quem primeiro diagnosticou e tratou pacientes com osteomalacia por alumínio no Brasil. Quem primeiro fez cirurgia de quadril em pacientes com osteomalacia por alumínio. Quem primeiro fez paratireoidectomia em pacientes com osteodistrofia no nordeste. Quem primeiro fez um estudo completo de água, sangue e osso (16 biópsias ósseas na Cornell) envolvendo a intoxicação por alumínio. Quem primeiro diagnosticou e tratou demência dialítica por alumínio no Brasil. Quem primeiro mediu o nível de alumínio no sangue de pacientes hemodialisados no Brasil (gentileza de Dr. Slatopolsky). Foi dos estudos de Dr. Ruy Penalva, mostrados no XII Congresso de Nefrologia em Salvador, 1984, e no VI Congresso Latino Americano de Nefrologia, Rio de Janeiro, 1985, que se criaram as bases para tratar a água da hemodiálise por deionização, já que a hemodiálise era feita com água da torneira, sem qualquer tratamento, e depois por osmose reversa e para se conscientizar sobre a importância do alumínio na água de diálise. Portanto, se você ler sobre muita gente trabalhando sobre osso no Brasil, saiba que a Bahia foi pioneira nesse estudo.